Num piscar de olhos, já se passaram dez anos desde o que Nayah começou sua carreira. Mas este é um momento especial na sua história: a banda lança “Nayah”, seu primeiro disco por uma gravadora. Sozinhos, sem ajuda de produtor ou divulgador, os músicos já haviam vendido, em shows e pequenas lojas especializadas, mais de três mil cópias do CD demo “Foge pra lua”. Agora, eles querem levar “Nayah” para o sol ouvir.
Nos primórdios, a banda se chamava Nayah Bing – o que, na Jamaica, quer dizer “alma de tambor” – e, da formação atual, tinha apenas Kid Mumu (vocal) e Guga Freire (bateria). Em 2003, os MCs JPunk e Renzo Goldoni invadiram o estúdio em que o Nayah (nessa época, a banda já havia adotado o apelido) ensaiava: o objetivo era conseguir músicos que fizessem melodias para suas rimas. Os dois haviam estudado teatro juntos e, àquela altura, eram parceiros na dupla Solano Star. Imediatamente, foram absorvidos pela banda. Já no disco demo, Mumu, Guga, JPunk e Renzo misturaram reggae, rock, funk e rap. Agora, eles resgatam o fino do repertório e acrescentam as recém-saídas do forno “Esse som é pra você”, “É só você querer”, “Nas ondas do rádio” e “Não vou me enquadrar”.
“Enquanto fazíamos shows, fomos produzindo músicas novas. O outro disco foi muito bem em Niterói, mas não teve divulgação pelo Brasil. Então, quando pintou a oportunidade de lançar pela Coqueiro Verde, montamos esse outro CD, que está mais orgânico. Repaginamos ‘Sinta a energia’
“A gente está a fim de mostrar nossa arte. Nosso lance sempre foi o reggae, mas o rock sempre foi muito influente como atitude”, comenta Renzo. “Eu ouço Planet Hemp, Bob Marley, Sublime, que é uma banda de rock que toca reggae. Temos escutado muito DamienMarley. Na arte de fazer poesia, tenho Jorge Ben Jor como inspiração.
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